Eliani Gracez
Uma das armadilhas da mente é quando a
pessoa, ao desenvolver um trabalho, tem por finalidade receber elogio, tanto na
vida pessoal quanto na vida profissional. Pessoas seguras de si amam o que
fazem e não precisam do elogio, elas sabem a priori que deram o seu máximo.
Aliás, as pessoas sempre dão o seu máximo, mas é preciso lembrar que o máximo
de um não é máximo do outro. Isso não quer dizer que não se deva receber ou
fazer elogios, apenas que o elogio não pode ser a motivação.
Outra armadilha da mente é quando a
pessoa não aceita a crítica. A crítica é o ponto de vista do outro, é como o
outro vê o nosso trabalho, e por isso deve ser acolhida, isso não quer dizer
que devemos mudar todo um trabalho por causa de uma crítica. Mas sim receber
bem a crítica de um colega, de um chefe ou de um familiar.
Não querer ser infeliz ou querer
sempre ser feliz. Freud, o pai da psicanálise dizia que procuramos o prazer
para não ter desprazer. Queremos sempre o prazer em tudo. E assim buscamos mais
e mais prazer, isso é uma armadilha, não dá para viver só de prazer, a vida é
composta de prazer e de desprazer. A questão é como lidamos com o desprazer.
Alguns lidam com a crítica como sendo
um desprazer, com desconforto. Mas aquele que sabe lidar com imparcialidade ao
receber uma crítica, sem se deixar afetar com uma crítica muitas vezes
destrutiva, essa pessoa tem sabedoria, pois sabe que a vida não é feita só de
prazer ou felicidade e nem só de desprazer ou infelicidade.
Outra armadilha da mente é quando a
pessoa não quer ser ignorada, trata-se daquela pessoa que gosta de chamar a
atenção. Pessoas assim têm por meta chamar a atenção, seja por carência
emocional, soberba ou por tantos outros motivos. Pessoas assim esquecem-se do
profissionalismo. Isso é uma armadilha da mente que impede a felicidade e
geradora de conflitos no ambiente de trabalho.
Antídotos que pessoas com sabedoria usam: Amor
pelo trabalho, paciência, tranquilidade, empatia. Esses são alguns antídotos que acabam com a raiva, ódio, ciúmes,
inveja, orgulho, entre outros tantos. Antídotos que são usados na
administração de conflitos.
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