quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A CULTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Eliani Gracez - Psicanalista

Segundo a organização mundial da saúde, o Brasil está entre os países com maior número de feminicídios, assassinato de mulheres por questão de gênero, ou, simplesmente por serem mulheres. Em 90% dos casos o feminicídio é cometido por homens com quem a mulher mantinha laços afetivos, embora a isso não se possa chamar de amor. O amor não machuca! Uma cultura da violência contra a mulher se espalhou pelo país e cresce a paços largos. Sem falar das agreções veladas, escondidas, onde a mulher é humilhada com objetivo de aniquilar com sua autoestima, e com isso se tornar um ser sem vontade própria, sem força para reagir. Por vivermos em uma sociedade hostil à mulher, enfrentamos uma luta diária para manter o amor próprio. Uma luta vencida por quem conhece a si mesma e sabe a sua importância no mundo, sendo isso valorizado pelo homem ou não. A mulher detém o saber e o poder de quem aponta o caminho afetivo na aquisição de competências sociais. O poder da mulher está na aparência do seu corpo, na beleza e na sedução. O poder da mulher está na alma feminina e na coragem da guerreira. Mulheres são criativas, inteligentes e empreendedoras. Mulheres promovem mudanças com mais facilidade, pois sabem seguir em frente, sabem ir adiante. Mulheres são focadas na solução e não no problema, o número de mulheres que procuram fazer terapia é bem maior do que o número de homens, elas procuram a solução para se livrarem do problema. Mulheres são ousadas, ser mulher é um desafio diário! Mas, é preciso quebrar a cultura da violência contra a mulher como se isso fosse algo natural. A cultura da violência contra a mulher não pode ser mais tolerada. A hostilidade contra a mulher em todos  os seus aspectos seja física ou emocional, não pode mais ser tolerada.  Ou o homem muda ou então ele acabará a margem da sociedade.




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